Atualizada as 13h45 desta terça (19)
Na manhã desta terça-feira (19), por volta das 11 horas, a família continuava com todos os seus pertences no meio da rua, e segundo o Sr. Neto, tudo pegou chuva durante a noite, pois não há um lugar sequer onde ele possa guardar suas coisas até encontrar uma nova residência.
Segundo ele, sua mãe, que é aposentada, está vivendo de favor na casa de vizinhos, que ficaram chocados como o fato. Os objetos, por enquanto, vão permanecer pegando chuva. Qualquer ajuda pode ser feita pelos telefones 9482-9624/9810-2154. Neto afirma que ainda não recebeu nenhuma ajuda ou visita de qualquer órgão municipal.
Veja imagens dos objetos da família que ainda estão no meio da rua, 18 horas após o despejo:
Entenda o caso:
Uma família foi despejada da casa onde residia pela justiça no final da tarde desta segunda-feira (18), na Vila São Francisco, na região da Barragem do Bezerro, em José de Freitas. Moravam na casa o desempregado Luiz Francisco dos Santos (47), conhecido por Neto e sua mãe, a idosa Maria Araújo Silva (70), conhecida como Dona Maria.
Neto alega que foi despejado injustamente, já que residia na casa há aproximadamente um ano. O imóvel pertencia ao Sr. João Marcelino, falecido no ano passado. Segundo Neto, o Sr. João havia convidado os dois para morarem com ele na casa, dizendo que o imóvel seria doado pra ele e sua mãe morarem, já que não tinham onde viver.
De acordo com o despejado, ele e sua mãe receberam a visita de um oficial de justiça ontem (18), por volta do meio dia, informando-lhes do despejo. Ainda ontem, por volta das 17 horas, a polícia, acompanhada de um promotor de justiça, executou a ordem de despejo, colocando todos os pertences da família no meio da rua, sob o risco de chuva e roubo. A família alega que não tem onde morar.
Informações e fotos: o Gordo
2 Comentários
Situação triste, ação extremamente desumana não conheço o senhor da referida matéria, mas será que apareceu algum representante do poder público interessado em ajudar, em encontrar uma solução pra essa humilde família que passou por esse transtorno todo, um constrangimento sem igual, será que os assistentes sociais do prefeito se mobilizaram, para encontrar alguma solução? Engraçado, dinheiro para bancar festas carnavalescas não falta mas pra resolver um problema de proporções tão simples mantêm- se omisssos diante da situação. Peço a Deus que alguem ja tenha resolvido, se fosse uma festa regada a orgia momesca com certeza sobrava dinheiro.
Situação triste, ação extremamente desumana, nesse caso o poder público vira as costas se fosse uma festa com orgia momesca com certeza sobrava dinheiro como sobrou. prefeito sombra.