
Continua nos tribunais a briga entre o atual e o ex-prefeito pelo comando da prefeitura de José de Freitas. No mais recente capítulo, o ex-prefeito deu entrada, nesta terça-feira (24\05\11), com um Recurso Especial junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedindo a reformulação da decisão que cassou seu mandato por compra de votos e abuso do poder econômico. O recurso agora está nas mãos do ministro daquela corte Gilson Dipp, o qual tomará sua decisão, baseado na legislação eleitoral e nas provas e versões acostadas ao processo, e porá um “ponto final” na briga pelo poder em José de Freitas.
No entanto, os verdadeiros juízes dessa história são os cidadãos livramentenses, aqueles que são donos de sua própria vontade e que não se curvam a líderes de uma política arcaica e ultrapassada, onde se faz política com troca de favores, seja ela em dinheiro, em espécie, ou promessas de cargos ou empregos. Este cidadão, livre e consciente do que se passa na sua comunidade saberá julgá-los na hora certa.
A política, em sua essência, busca o bem estar social, e o verdadeiro cidadão é aquele que ver o Estado (município) como ente jurídico que tem obrigação de lhe proporcionar esse bem estar social, através de educação, saúde, segurança, lazer, cultura e infra-estrutura para que empresas se instalem abrindo vagas de empregos para seus cidadãos livres (todos esses são direitos garantidos na Constituição Federal).
Já o cidadão que vê o Estado (município) como único meio de lhe prover o sustento (dando-lhe um emprego, sem concurso, por exemplo), esse, amarra o desenvolvimento e torna-se vítima de suas próprias práticas, tornando-se totalmente dependente dos falsos chefes políticos, e maculando sua imagem para toda sua descendência.
Falar das duas correntes políticas que brigam pelo poder em José de Freitas? Não precisa. A história e práticas das duas já falam por si só.
Política séria se faz com confiança e não com troca de favores. O ato de votar em alguém é um ato de muita confiança em uma pessoa (candidato), daí a importância de ser um alguém de vida ilibada e história de vida limpa.
(Por Edgar Gonçalves Saraiva, Policial Civil, graduado em história pela UESPI, ex-policial militar, ex-professor das redes particular e estadual de ensino.)
7 Comentários
Gostei deste portal, imparcial
COMO SEMPRE CARO EDGAR VOCÊ DIZ AS PALAVRAS CERTAS, POIS CONCORDO EM 100% DO QUE VOCÊ ESCREVE NA MATÉRIA ACIMA.
NÓS(O POVO)É QUE TEMOS O PODER DE DECISÃO, MAS O QUE FALTA É POTENCIALIZAR O NOSSO CONHECIMENTO A RESPEITO DO QUE REALMENTE É POLÍTICA, ESTE PORTAL VEM CONTRIBUINDO PARA ISTO E ESPERO QUE OS LEITORES ABSORVAM A ESSÊNCIA DOS CONTEÚDOS JORNALÍSTICOS QUE AQUI É DISPONIBILIZADO.
Muito bonita a sua mensagem Edgar, eu pensei que você fosse igual ao seu irmão, jacaré chato, continue assim.
Muito bem meu amigo Edgar, endosso aqui neste momento as suas palavras ora tão valiosas e oportunas, pois quando digo oportunas, me referido ao período neutro sem as tensões pré-eleitorias como se costumam a asssitir na cidade de José de Freitas-PI, quer dizer, é melhor o povo refletir e analisar agora pra não cometer erros no futuro, algo que vem acontecendo nas eleições derradeiras, “pra infelicidade da maioria de nossa gente” que sofre amargamente o peso de votar em gente sem compromisso com o povo, sem ter a menor intenção de melhorar a situação de quem constrói a história da nossa cidade, e assim padessem na desilusão e no descaso; mas por outro lado não culpo o povo, e vou dizer porque: na última eleição não vimos nenhum candidato que notavelmente preenchesse os requisitos necessários para se habilitar ao cargo mais alto do Estado (município), daí tiveram que escolher entre os dois que teoricamente demonstravam maior capacidade para tal empreitada, é como se diz por ai: “dos piores vamos escolher o mesnos pior”… e tome massacre freitenses, infelizmente é assim que estamos vendo a cidade de José de Feeitas, mas tudo vai mudar em 2012, se assim DEUS e o povo quiserem!
– “Opinião consicente ; estamos de olho vissi bicho!” –
Daniel Ribeiro de Patos.PB / José de Freitas.PI
Votar consciente é não fazer do voto uma mercadoria, é ter a convicção de que fez a escolha certa, embasado num plano de governo sensato, coerente e com os pés no chão.
Votar consciente é saber que seu título não tem validade apenas no período eleitoral, mas tem a validade da sua cidadania e do seu espírito cívico.
Votar consciente é fazer valer a Constituição em toda sua plenitude, não subjugando-a e não lançando-a no calabouço da injustiça.
Pensem nisso! Amigos eleitores freitense
Parabenizo ao trabalho de todos que fazem a “revista opinião” e ao meu amigo Edgar, pelas suas palavras, um cidadão, humilde, independente e com pensamentos e idéias brilhantes para o desenvolvimento de nossa cidade.
Alfredo Holanda
DESCREVO A MATÉRIA EM DUAS PALAVRAS “SABIAS PALAVRAS”
O voto consciente e a informação, são armas que dispomos de no momento certo renovarmos qualificadamente nosso quadro político, José de freitas, sempre foi penalizada com gestores apegados , tidos como donos da coisa pública. Nessa briga de apelações nas mais altas instâncias do poder perde o municipio. pois são elevados os gastos com escritorios advocatícios e acessorias na corrida desenfreada pelo poder. José de Freitas padece com esse perfil administrativo,sem desenvolvimento não ha interesse em investimentos por parte do empresariado fazendo com que a economia fique atrofiada, estagnada, sem perspectivas de futuro pra essa juventude que ai está.Com essa transição que houve no município o povo é o unico prejudicado, pois a rapinagem continua de forma descarada e o pior consentida pelos nobres vereadores que a tudo dizem amem para um gestor que tem em seu currículo mais de uma dezena de processos por desvio de conduta numa gestão primeira.A cobrança é um direito que o cidadão tem dentro de um regime ou sistema democrático, portanto é inportante que nós controlemos os políticos antes que eles nos controlem, dai a necessidade de nós construirmos uma política centrada nas necessidades do cidadão. Voto consciente, é mais que um direito é o caminho para a dignidade.