Terminado o carnaval, os católicos fecharam a folia marcando presença nas cerca de 11 mil paróquias espalhadas pelo Brasil. Lá chegando, entre uma prece e outra, se depararam com padres falando de florestas, mudanças climáticas e aquecimento global.
Nos próximos meses, o assunto promete reverberar dos altares, seja em missas, grupos de oração ou pastorais. É que o tema da Campanha da Fraternidade 2011 é justamente esse: a crise ambiental pela qual o mundo está passando. Com o lema “A criação geme em dores de parto”, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) espera levar os fiéis a ter uma participação mais ativa nesses debates.
Apresentando uma série de materiais que serão distribuídos nas igrejas, a CNBB foi à imprensa lançar a Campanha, e não mediu palavras. Criticou o mar de recursos que o país gasta com projetos de desenvolvimento sujos e antigos – incluindo aí o pré-sal e grandes hidrelétricas como Belo Monte – e convocou a população a agir para mudar posturas e atitudes.
Entre críticas às mudanças que os ruralistas pretendem fazer no Código Florestal, a CNBB reforçou a importância de manter as florestas preservadas para a sobrevivência do próprio planeta. E inspirou comunidades e indivíduos a intervir na realidade, seja ela local ou política.
“Cabe a cada comunidade discernir como pode colaborar em pequenas ações ou numa articulação mais ampla que leve a políticas públicas efetivas em âmbitos regional, nacional e até internacional”, disse Dimas Lara Barbosa, secretário-geral da CNBB, no Jornal das Dez, na GloboNews.
Fonte: Greenpeace Brasil
1 comentário
1. Deus nos convida à conscientização ambiental!
Já era a hora da igreja conclamar aos Cristãos para se conscientizarem e colaborarem na luta pela preservação da vida em nosso planeta. Parece que só devemos esperar por atitudes de nossos gestores, que a cada dia só contribuem para a destruição do meio ambiente e consequentemente da “vida” em toda a Terra, então cada de nós, seres humanos, devemos fazer nossa parte com atitudes ecologicamente corretas como consumir menos água, energia, não jogar lixo nas ruas, praças, águas, bueiros, esgotos, terrenos desabitados, ou seja, “jogar lixo no lixo” e cobrar políticas públicas para o destino correto do lixo produzido pela população, também podemos reduzir, reaproveitar, reciclar todo e qualquer material utilizado por nós como depósitos, garrafas peti, papéis, retalhos, etc. Devemos nos tornar “artistas do improviso” em prol da vida sustentável.São atitudes simples e possíveis de serem realizadas por nós! Pensem e reflitam “Criaturas de Deus”!
Áurea Cardoso – Graduada em Biologia com especialização em Meio Ambiente.