“Como cidadão politizado e formador de opinião, não me curvaria diante de nenhuma autoridade política e de nenhuma celebridade, mas me curvaria diante de todos os professores e alunos do mundo. São eles que podem mudar o teatro social. São atores insubstituíveis nesse processo de um sistema falido.”
Os protagonistas da sessão de nove minutos pensam que a vida e suas atividades não são cíclicas. Ledíssimo engano, pois essa ideologia política deles só serve mesmo para quem apóia a imoralidade vigente, favorecendo gente que vive ou já viveu às expensas do erário público e que não cansa de carrear a merda existente no chiqueiro da safadeza pro imenso digestar de teorias sociológicas totalmente indefinidas .
Nada é totalmente seguro na existência humana, portanto devemos valorizar a vida muito mais do que o sucesso, ter consciência de que a vida é cíclica e que não há sucesso que dure para sempre e nem fracasso que seja eterno. Enquanto isso, existe o inocente laranja que, perante a magnitude de uma “incelença” qualquer, empresta seu nome para contas fantasmas ou empresas fictícias, dessas que participam de concorrência pública. E isso em troca de merrecas financeiras que só atendem ao estômago e às necessidades urgentes de suas famílias. Por aqui a justiça é morosa e lenta, e de tal monta que tem gestor municipal que mesmo montado no poder responde a mais de meia dúzia de processos por desvios de verbas federais, mais de uma dezena de processos por improbidade administrativa, crime de agente público ….
Esta é uma pequena viagem pelo mundo imenso da corrupção e dos desmandos administrativos . É uma pena que nas terras brasílicas, até a língua pátria precisa ser manipulada e as palavras que antes tinham um significado passam a ter outro, para, também, se submeter às vontades escusas dos nossos novos tempos. Assim, política que antes significava sistema de governo ou habilidade de conduzir e aprovar ideias, ganha um novo conceito e passa a ser traduzida como o JEITINHO BRASILEIRO de comprar opiniões, calar a boca , quadrilhar pelegos e outras murmunhas teúdas e manteúdas com os cofres da viúva. E tudo isso a peso de ouro, mordaças reluzentes e douradas coladas sobre a boca da cafajestice, pra não deixar à mostra o sorriso de escárnio vindo da felicidade dos que estão no poder.
Diante disso, entendo que o bom político é, antes de tudo, um bom vendedor. É o que, com argumentos embasados, consegue convencer os seus contrários. É aquele que induz adversários a repensarem velhos conceitos e admitirem o momento do novo. Mas por aqui o que temos são compradores que negociam com o dinheiro do povo.
Precisamos acabar com essa sordidez, perante o olhar mal informado do analfabetismo e da miséria existente. Mudar com coragem e cuidado, humildade e ousadia. Mudar, tendo consciência de que a mudança é um processo gradativo e continuado, e não um simples ato de vontade.
Saberemos politizar o povo para não permanecerem na ditadura continuada de vinte anos de um vereador, pois quem bate no peito e diz que não leva desaforo pra casa, não decifrou o código de pensar na consequência de seus atos. Quem se orgulha de vomitar para fora tudo o que pensa, machuca quem mais deveria ser respeitado, além de não saber decifrar a linguagem do autocontrole.
Levei mais de nove minutos para produzir esse texto. Diferentemente dos representantes do legislativo, tenho consciência que liberdade e esperança são dois sentimentos de que a criatura humana não pode abrir mão. Deve, contudo, saber honrar o primeiro para ser merecedora permanente do segundo, pois ninguém aprisiona o espírito de um homem livre.
(Por: Armando Alves – Taxista e membro do Partido Verde de José de Freitas)
4 Comentários
Amigo Armando(permita-me), concordo em gênero e número com suas colocações.
Parabéns caro Armando, e que essas suas palavras sirvam de lição para aqueles que pensam que porque estão no “poder” podem tudo, inclusive afrontar e de certa forma intimidar os cidadãos de bem de nossa cidade, esse pessoal é muito arrogante e metidos a valentoões, só que não é bem assim como eles pensam não…
Pessoas, as vezes, por se sentirem envergonhadas ou pra tentarem justificar o fato de fazerem parte de um lado ou de outro (dessa política horrenda que tem privado nosso povo de alcançar a liberdade plena e entravado o desenvolvimento do município), me indagam:”por que você ta lá? por que você faz parte desse movimento? isso não vai dar em nada, só querem se dar bem!”
Esses, são disseminadores do discurso de uma elite dominante, que lhes impediu de caminharem com suas próprias pernas, que lhes fizeram soldados do atraso, que morrem de temores, e vão fazer de tudo para não acontecer a união dos cidadãos que não concordam com a forma como José de Freitas tem sido administrada ao longo dos seus 133 anos, salvo pequenos intervalos.
Pessoas que pensam dessa forma, infelizmente, foram tragadas pelo sistema vigente e são incapazes de enxergar a realidade atual (pra eles tá tudo muito bom, tá tudo muito normal).
Contudo, é compreensível, afinal foi essa a política que eles cresceram vendo, e não se muda uma realidade de uma hora para outra, tudo se dá através de um processo lento e gradual (como está explicito no texto), e enquanto não dermos início a esse processo, veremos os maus comandarem os bons, e, como no vício das drogas, veremos cidadãos de bem de nossa comunidade serem tragados, e usados, por essa droga de política que se faz hoje em todo o nosso Brasil.
A política é uma das mais belas e bem feitas ciências do homem, onde os bons administram seus cidadãos buscando o bem-estar social para todos, sem distinção e sem apego ao poder, afinal esse poder não lhe pertence, e está apenas delegado pelo povo (verdadeiro dono do poder), por um espaço de tempo. No entanto, devido à péssima qualidade dos que fizeram política até hoje, conseguiram transformá-la num verdadeiro monstro social.
Mas José de Freitas, mais uma vez, parte na frente, e nas entrelinhas do convívio social, corre um movimento de conscientização e transformação de uma vergonha social (a política local). E esse movimento é feito por pessoas como você, Armando, que cita dois adjetivos essenciais, no texto: “liberdade e esperaça”. E é por isso que estamos juntos nessa luta, porque temos liberdade e esperança, e corremos atrás de uma mudança onde quem fez parte dessa política atual se envergonharão, e verão que “os pés rapados” mudaram a visão do povo sobre o verdadeiro papel da política na sociedade.
Muito bem Armando pois eu também nunca me curvaria diante um politico pra que eu me curvaria?
Se os Politicos simplesmente são nossos empregados elegemos eles apenas para cumprir o que eles prometeram
Não estou falando de politico nenhum mais muitos deles as vezes não cumprem o que prometem
e isso é uma vergonha.
Pois então amigos aqui deixo meu comentário.