Em política não pode existir a dualidade: ser inocente e ser inconsequente. Se isso ocorrer, significa que um agrupamento político está a reboque de grupos maquiavélicos.

Fiquei surpreso quando este portal divulgou com muita ênfase, possíveis conversações do PV com o PTB para o pleito que se aproxima. O PV (que ressalte, abriu as portas para um grupo de pessoas suprapartidário, e que até agora tem promulgado a decência e se postado de forma ferrenha às práticas arcaicas e ultrapassadas de fazer política e administrar a coisa pública) estaria sucumbindo à “dança de uma noiva‘’, mal intencionada?
Querendo tão somente jogá-lo na vala comum da política? Ou o propósito seria desprestigiar, fazer ver a fragilidade, a inocência e a inexperiência daqueles que se propõem ser uma alternativa de fato na eleição que se avizinha?
Estariam tentando inibir (a mando de quem?) a tantas pessoas que simpatizam ou já abraçaram este projeto alternativo?
Fica esse alerta aos comandantes deste projeto (que é maior que uma sigla), para que, quando deliberarem alguma decisão no campo político, o façam sem sair da trilha da coerência e da decência, sem cometer nenhuma incongruência política.
Nota:
Nicolau Maquiavel, político e historiador, que propunha a ideia de que os ‘’fins justificam os meios‘’, ou seja, é válido qualquer artimanha para chegar ao poder.
Por: Chico Luiz, professor.
3 Comentários
Não vejo como nociva a aproximação do PTB[digo Manoel Moraes]com o PV.Tenho-o como um cidadão probo, de uma conduta exemplar,decente e preparado, dai a necessidade de sentar e conversar,pois o momento é de diálogo, o que não significa uma aliança entre siglas e sim um canal de entendimentos.Sabemos que existe a figura dos oportunistas, dos que sem esforços transacionam com principios e se adaptam ás circunstancias à busca de satisfação de seus interesses e suas ambições. Confio piamente no projeto do PV e na conduta transparente de todos que representam e defendem essa bandeira.
A crítica que o autor está fazendo é a mesma que muitos na população faz, ou seja, de que o PV vai sair dos trilhos e cair no abismo da incoerência.
Primeiro parabenizo o prof. Chico Luis pela indagações (quem dera se todos assim fizessem). Mas, aqui vejo a oportunidade de nos dirigirmos ao povo e esclarece-los a respeito da tal reunião citada no texto acima.
Nós do PV ao contrário dos que muitos acham, não somos fechados e sim cautelosos. Isso não quer dizer que devemos recusar um convite para participar de uma reunião onde a pauta principal era o futuro político de nossa querida cidade, onde conhecemos e ouvimos outros cidadãos indignados com a forma em que vem sendo gerida esta cidade ao longo dos tempos, compartilhamos algumas opiniões, discutimos soluções…, e no geral foi positiva, mas em nenhum momento foi firmada qualquer tipo de acordo político para 2012.
Infelizmente no Brasil o político é sinonimo de instabilidade ética e talvez por isso eu entendo as suas desconfianças. Antes das eleições iremos e devemos participar de muitas outras reuniões com diversas lideranças políticas deste município, mas lhe informo: o PV já traçou seus objetivos, não iremos de maneira nenhuma mudar o rumo desta linha, que é constituida de humildade, honestidade, coerência, bons projetos, inovação e principalmente amor a esta terra.
Áh! nas próximas reuniões venha participar conosco professor.
Abraços!
Caro amigo Chico Luís, como filiado do PV e participante de tal reunião citada (com o PTB), comungo da mesma opinião do amigo Aerton. Que temos que ser cautelosos, pois em nosso município a figura de um político está atrelada a palavras de baixo escalão que nen quero escrever, mas digo que o PV está promovendo uma mudança no cenário político freitense e com o apoio da população de nossa cidade iremos conseguir realizar uma revolução na melhoria de administra os rumos de nosso município, com pessoas decentes e comprometidas no desenvolvimento de nossa cidade. Vamos ser diferentes, não continuemos nessa troca de seis por meia dúzia.